A administração diz que a decisão visou "homogeneizar a informação". Oposição fala em acto de censura. Sócrates desmente que tenha tido influência. Moura Guedes conta que tinha novas "cachas" no caso Freeport.
A suspensão do Jornal Nacional de sexta-feira caiu como uma bomba na vida política nacional. Para muitos, a decisão da administração da Media Capital é um acto de censura, que visa calar uma voz incómoda para o Governo e o primeiro-ministro. Este, por seu turno, diz não ter tido qualquer influência e exige explicações.
A equipa redactorial que trabalhava para o Jornal Nacional de sexta-feira da TVI tem a intenção de manter as peças jornalísticas que estavam preparadas. Entre as investigações realizadas nas duas últimas semanas contam-se pelo menos duas peças sobre o Caso Freeport. "São peças comprometedoras para o primeiro-ministro", assegurou um jornalista que trabalha na equipa do Jornal Nacional de sexta.
A decisão de suspender a emissão do Jornal habitualmente apresentado por Manuela Moura Guedes partiu do proprietário da TVI, o grupo espanhol Prisa. No seguimento dessa decisão, toda a direcção da TVI se demitiu. A mesma fonte, que não pode ser identificada, assegurou que os alinhamentos do telejornal eram mantidos secretos pela equipa redactorial e que, se foi essa a razão para a sua suspensão, os conteúdos foram "espiados"."Homogeneizar a informação", defende a administração .
A administração da TVI justificou, esta tarde, a suspensão do Jornal de Sexta com a necessidade de homogeneizar o noticiário durante toda a semana, e assegurou que em nada será alterada a "informação de qualidade e de interesse nacional".
A reacção da administração da TVI surge na sequência das especulações que surgiram quanto aos motivos que conduziram a esta decisão.
Em comunicado, a TVI esclarece que a grelha de programação da TVI foi alterada com o "objectivo de homogeneizar e reforçar a consistência do Jornal Nacional ao longo de toda a semana".
A equipa redactorial que trabalhava para o Jornal Nacional de sexta-feira da TVI tem a intenção de manter as peças jornalísticas que estavam preparadas. Entre as investigações realizadas nas duas últimas semanas contam-se pelo menos duas peças sobre o Caso Freeport. "São peças comprometedoras para o primeiro-ministro", assegurou um jornalista que trabalha na equipa do Jornal Nacional de sexta.
A decisão de suspender a emissão do Jornal habitualmente apresentado por Manuela Moura Guedes partiu do proprietário da TVI, o grupo espanhol Prisa. No seguimento dessa decisão, toda a direcção da TVI se demitiu. A mesma fonte, que não pode ser identificada, assegurou que os alinhamentos do telejornal eram mantidos secretos pela equipa redactorial e que, se foi essa a razão para a sua suspensão, os conteúdos foram "espiados"."Homogeneizar a informação", defende a administração .
A administração da TVI justificou, esta tarde, a suspensão do Jornal de Sexta com a necessidade de homogeneizar o noticiário durante toda a semana, e assegurou que em nada será alterada a "informação de qualidade e de interesse nacional".
A reacção da administração da TVI surge na sequência das especulações que surgiram quanto aos motivos que conduziram a esta decisão.
Em comunicado, a TVI esclarece que a grelha de programação da TVI foi alterada com o "objectivo de homogeneizar e reforçar a consistência do Jornal Nacional ao longo de toda a semana".
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